Mais uma vez o povo brasileiro se mostrou preconceituoso.
Quem assistiu, pelo menos uma vez, essa edição do BBB, não pode deixar de notar a participante Priscila. Uma morena com um rosto lindo, o corpo escultural e de roupas provocantes.
As pessoas analisam umas as outras nos primeiros quatro minutos, e essa primeira impressão fica gravada na mente por 20 anos. Em Por que os homens mentem e as Mulheres choram? de Bárbara & Allan Pease, eles falam "As pessoas que conhecemos formam até 90% de sua opinião sobre nós nos primeiros quatro minutos e avaliam se somos desejáveis em menos de dez segundos...".
Para algumas pessoas, em especial homens, a quantidade de corpo a mostra é proporcionalmente inversa ao tempo de avaliação, quanto mais o corpo se mostra em menos tempo ele avalia a pessoa.
A Priscila esfregou, muito mais de quatro minutos, na cara do Brasil que ela é bem gostosa, deu pinta e ficou com fama de vagabunda, só vejo gente se referindo a ela como "a vagabunda do BBB".
Com o passar do confinamento, o corpão saiu de cena e entrou a Pri jornalista, responsável que teve que ajudar a criar dois irmãos pequenos junto com o padrasto, a que sofre preconceito por ser quem ela quer ser - ela acha bonito andar que nem vagabunda e gosta disso.
A questão é: Ela NÃO precisa.
É como diz uma amiga minha, "isso é fantasia". Eu me fantasio de feia, a Pri de vagabunda.
Ela é inteligente, safa (no sentido de sagaz). E mesmo assim ela passa atestado de vagabunda. Ela não se importa se o peito vai chega na frente, ela garante que tem muito conteúdo e mostrou pra todo mundo. Achei uma injustiça ela não ter ganho. Me pareceu um pouco de preconceito.
Ela merecia, merecia muito, mostrou pra todo mundo que é a cabeça que comanda o corpo, que não é só peitão, coxão, e roupa sensual.
Eu sou a favor da Priscila para presidente!
*Safa* Abaixo ao clichê: Quem é inteligente é feio, quem é gostoso é burro!
Dá pra ser os dois juntos? É pra viajem, por favor!